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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Personalidade da Semana

Elizabeth II


Pela Graça de Deus, Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos Seus Outros Reinos e Territórios, Chefe da Comunidade Britânica e Defensora da Fé

Reinado
6 de fevereiro de 1952 - presente (59 anos)[1]

Coroação
2 de junho de 1953[2]

Nome completo
Elizabeth Alexandra Mary

Títulos
SM a Rainha
SAR a Princesa Elizabeth, Duquesa de Edimburgo
SAR a Princesa Isabel
SAR a Princesa Isabel de Iorque

Nascimento
21 de Abril de 1926 (85 anos)
Londres, Inglaterra
Reino Unido

Antecessor
Jorge VI

Herdeiro
Carlos, Príncipe de Gales

Consorte
Filipe, Duque de Edimburgo

Filhos
Carlos, Príncipe de Gales
Ana, Princesa Real
André, Duque de Iorque
Eduardo, Conde de Essex

Dinastia
Windsor

Hino real
God Save the Queen

Pai
Jorge VI

Mãe
Elizabeth Bowes-Lyon

Elizabeth II do Reino Unido ou Isabel II (nome completo: Elizabeth Alexandra Mary; Londres, 21 de abril de 1926) é a atual monarca e chefe de Estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, bem como Rainha de Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Salomão e Tuvalu. A rainha é também chefe da Comunidade Britânica, governante suprema da Igreja Anglicana, comandante-chefe das Forças Armadas do Reino Unido e Lady de Man; ela reina com esses títulos desde a morte de seu pai, rei Jorge VI, em 6 de fevereiro de 1952. Atualmente é a chefe de Estado que está no poder há mais tempo na Europa, nas Américas, África e Oceânia, sendo a segunda no mundo, superada apenas pelo Rei Rama IX da Tailândia. Isabel II é a mais velha monarca britânica de todos os tempos. O recorde pertencia à rainha Vitória, que viveu 81 anos, sete meses e 29 dias, vindo a falecer em 1901; um marco que a sua trineta alcançou no dia 20 de dezembro de 2007.Cerca de 125 milhões de pessoas vivem em países onde o soberano do Reino Unido é o chefe de estado. Só no Reino Unido o seu reinado passou pelo governo de doze primeiros-ministros diferentes. Isabel II é casada com Filipe, Duque de Edimburgo, e é mãe do herdeiro ao trono, o Príncipe de Gales, Carlos. Foi a primeira monarca do Reino Unido a ter primeiros-ministros nascidos no seu reinado (Tony Blair e David Cameron). Para superar sua trisavó, Vitória, no recorde do mais longo reinado, terá de reinar mais -1596 dias, até 9 de setembro de 2015.Em 2009, foi considerada pela Forbes a 23ª mulher mais poderosa do planeta. Nos dois anos seguintes, nas listas compiladas novamente pela revista, atingiu a 41ª posição.Em 29 de Dezembro de 2010 foi bisavó pela primeira vez, pois Peter Phillips, filho da Princesa Real, Ana, e a sua mulher, Autumn Kelly, foram pais de uma menina.

Isabel nasceu no número 21 da Rua Bruton, em Mayfair, um bairro de Londres, em 21 de abril de 1926. Seu pai, o príncipe Alberto, Duque de York (mais tarde rei Jorge VI), era o segundo filho mais velho do rei Jorge V e da Rainha Maria. Sua mãe era a Duquesa de York, depois rainha-consorte Isabel, mais tardiamente Rainha mãe (nascida Elizabeth Bowes-Lyon), filha do Lorde Claude George Bowes-Lyon, Conde de Strathmore e Kinghorne e sua esposa, a Condessa de Strathmore. Ela recebeu o nome de sua mãe, enquanto seus dois nomes do meio são de sua bisavó paterna Rainha Alexandra e avó Rainha Maria, respectivamente. Como neta do soberano, adquiriu a condição de Princesa da Grã-Bretanha, recebendo o tratamento de Sua Alteza Real. Era a Princesa Isabel de York, quando nasceu, terceira na linha sucessória, atrás de seu pai e seu tio, o Príncipe de Gales, mais tarde Rei Eduardo VIII.

Crises Familiares

Nos anos seguintes, as revelações sobre o estado do casamento de Charles e Diana continuaram. No fim de dezembro de 1995, revelaram que o divórcio era desejado por ambos. Um ano após o divórcio, que aconteceu em 1996, Diana morreu em um acidente automobilístico em Paris, dia 31 de agosto de 1997. Na época, a Rainha estava com seu filho e netos, em Balmoral.Após cinco dias em aparições públicas, a Rainha e o Duque blindaram seus netos do intenso interesse da imprensa, mantendo-os em Balmoral, onde eles poderiam sofrer em paz. Por parte do povo, a Rainha fez uma transmissão dia 5 de setembro, um dia antes do funeral de Diana. Na transmissão ela expressou sua admiração por Diana e seus sentimentos como "uma avo" para os Príncipes William e Harry. Como resultado, a hostilidade pública praticamente evaporou.Isabel conserva uma boa relação com os políticos de todos os partidos. Os seus primeiros-ministros favoritos foram Winston Churchill, Harold Macmillan e Harold Wilson. Em contrapartida, parece que não gostava de Margaret Thatcher, que desgostava cordialmente, o que não obstou a que lhe tivesse concedido o título de Baronesa Thatcher. Com Tony Blair diz-se que nos primeiros anos a relação entre os dois foi boa, mas nos últimos anos de ministro foi evidente de que a relação se tornou mais difícilDiz-se que a rainha afirmava que se sentia pouco informada nos assuntos do Estado. As únicas causas públicas em que a rainha interfere são aquelas que afetam a unidade de cada um de seus reinos, incluindo o Canadá e o Reino Unido. A rainha tem-se pronunciado a favor da continuidade da união entre Inglaterra e Escócia, irritando alguns nacionalistas escoceses. A sua declaração de louvor ao acordo de Belfast com a Irlanda do Norte levantou algumas queixas de alguns grupos unionistas no Partido Democrático da União que se opuseram ao referido acordo. Enquanto não se pronuncia diretamente contra a soberania do Quebec no Canadá, pediu publicamente a unidade e expressou a sua vontade de ver a continuação de um Canadá unificado. Tirando algumas dezenas de controvérsias sobre os problemas da família real, particularmente os casamentos fracassados de seus filhos nas décadas de 1980 e 1990, a rainha permanece como uma figura marcante e é geralmente bastante respeitada pelas populações de seus reinos. A sua dignidade e recusa em demonstrar emoção em algumas aparições públicas previne o aumento de sentimentos negativos por parte dos seus súditos.A soberana nunca sofreu uma desaprovação pública. Mas, em 1997, ela e outros membros da família real foram recebidos de forma fria quando não presenciaram algumas cerimônias da morte de Diana, Princesa de Gales. Isso incorreu em grandes críticas nos tablóides.A rainha Isabel tinha sentimentos negativos em relação a Diana e acreditava que ela havia causado um grande dano à monarquia. A visão da família real inteira curvando-se à passagem do caixão de Diana pelo Palácio de Buckingham foi transmitida ao vivo. Os conselhos da rainha-mãe e de Tony Blair fizeram com que a rainha mudasse de atitude. A rainha permanece como uma chefa de Estado bastante respeitada e amada. Sua família e ela, porém, têm sofrido com a pressão dos jornais britânicos. Em 2002, comemorou-se o Jubileu de Ouro, marcando os cinquenta anos de sua ascensão ao trono. O ano foi marcado por um grande tour nos reinos da Comunidade Britânica, incluindo numerosos desfiles e concertos oficiais. Em junho, milhares de pessoas se reuniram nos arredores do Palácio de Buckingham para a "Festa no Palácio" (Party at the Palace), um show onde diversos músicos famosos das ilhas britânicas se apresentaram. Foi celebrada uma Ação de Graças no dia seguinte na Catedral de São Paulo, seguida de uma grande festa, que terminou com o sobrevôo de um Concorde e da Esquadrilha Acrobática da Real Força Aérea. A Família Real assistindo a tudo na varanda do Palácio de Buckingham, juntamente com uma multidão de um milhão de pessoas. Infelizmente, o ano do jubileu coincidiu com as mortes da mãe da rainha e de sua irmã. A relação de Isabel com seus filhos, que já era distante, tendeu a esfriar mais ainda. Ela é particularmente bastante próxima à condessa de Wessex, sua nora. Quanto a Camilla Parker Bowles, a Rainha desaprovou o longo romance entre ela e seu filho, mas teve que aceitar devido ao casamento dos dois. Por outro lado, Príncipe Guilherme e Zara Philips são bastante queridos por ela. Em 2003, a rainha sofreu três intervenções cirúrgicas. No final do ano foi operada duas vezes aos joelhos, e outra destinou-se a remover algumas lesões do rosto.Aos 82 anos, Isabel deixou claro que não pretende abdicar. Aqueles mais próximos a ela dizem que sua intenção é reinar até o dia de sua morte. A Rainha delega já alguns deveres de representação a seus filhos e também a outros membros da família real. Foi anunciado em 2005 que ela e seu marido reduziriam as viagens internacionais. Mas, fica claro que a Rainha pretende fazer tudo que puder até não estar mais fisicamente apta. A sua imagem pública tem sido amenizada nos últimos anos, particularmente após a morte da rainha-mãe. Apesar de permanecer reservada em público, tem sido vista rindo e sorrindo mais do que em anos anteriores, e foi com comoção que os súditos a viram chorar durante o culto em memória das vítimas dos ataques de 11 de Setembro de 2001, na Catedral de São Paulo e na Normandia, nas comemorações dos sessenta anos do Dia D, onde, pela primeira vez, se dirigiu às tropas do Canadá.

Finanças

A fortuna estimada da rainha tem sido um objeto de especulação durante muitos anos, especialmente pelos tablóides. A revista americana Forbes revelou em abril de 2011 que a soberana possui uma fortuna estimada em 500 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 275 milhões de libras esterlinas. O Palácio de Buckingham já declarou oficialmente que a fortuna da rainha não passa de 100 milhões de libras, algo pouco provável já que, além das residências privadas da Família Real britânica todas mantidas como patrimônio pessoal da monarca, somente a Royal Collection ultrapassa o valor de 10 bilhões de libras.O Castelo de Balmoral e a Sandringham House, propriedades pessoais da rainha, foram avaliados em cerca de 310 milhões de libras. O Ducado de Lancaster, avaliado em mais de 9 milhões de libras em 2006, é utilizado pela monarca para arcar com as despesas pessoais.

Religião

Além de seu papel como praticante da religião oficial do Reino Unido, a monarca tem responsabilidades como governante da Igreja Anglicana quando está na Inglaterra e participa dos trabalhos da Igreja da Escócia quando estadia em Balmoral. A rainha já expressou várias vezes a sua fé no Cristianismo, principalmente na Mensagem Real de Natal. No Natal do ano de 2000, a rainha disse estar comemorando o 2000º aniversário de Jesus Cristo.
«Para muitos de nós a fé e a convicção são de fundamental importância. Para mim, os ensinamentos de Cristo e minha própria responsabilidade com os serviços de Deus fornecem um quadro no qual eu tento levar a minha vida. Eu, como tantos de vocês, tenho recebido muito conforto nos momentos difíceis pelas palavras e pelo exemplo de Cristo» Isabel também se revelou uma ímpar defensora do Diálogo inter-religioso durante seus encontros com líderes de diferentes religiões e apoia pessoalmente o Council of Christians and Jews (Conselho de Cristãos e Judeus do Reino Unido).

Ascendencia

A rainha Isabel é descendente da casa alemã de Saxe-Coburgo-Gota (Sachsen-Coburg-Gotha), que herdou o trono britânico após a morte da rainha Vitória (da casa de Hanôver), em 1901. Ela também é descendente de monarcas britânicos da distante casa de Wessex do século VII; da casa real escocesa, a casa dos Stuart, que remonta ao século IX. Pela parte de sua bisavó, rainha Alexandra, ela é descendente da casa real dinamarquesa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, uma linhagem da casa norte-alemã de Oldenburg, uma das mais velhas da Europa. Como trineta da Rainha Vitória, A Rainha Isabel tem parentesco com chefes de Estados da maioria das casas reais da Europa e com os Imperadores do Brasil. Ela é prima de Alberto II da Bélgica, Harald V da Noruega, Juan Carlos I da Espanha e Carlos XVI Gustavo da Suécia, também como os antigos reis Constantino II da Grécia e Miguel da Romênia, além das antigas casas reais da Prússia/Alemanha e Rússia.

Descendência
Sua Alteza Real Charles, Príncipe de Gales (Charles Philip Arthur George, n. 14 de novembro de 1948) - casado com (29 de julho de 1981), e divorciado de (28 de agosto de 1996) Lady Diana Frances Spencer (1961-1997); casado pela segunda vez (9 de abril de 2005) com Camilla Parker Bowles (n. 1947).
Sua Alteza Real o Príncipe William de Gales (n. 21 de junho de 1982)
Sua Alteza Real o Príncipe Henry 'Harry' de Gales (nascido em 15 de setembro de 1984)
Sua Alteza Real a Princesa Anne, Princesa Real (Anne Elizabeth Alice Louise, n. 15 de agosto de 1950) - casada com (14 de novembro de 1973), e divorciada de (28 de abril de 1992) Mark Anthony Peter Philips (n. 1948); casada pela segunda vez (12 de dezembro de 1992) com Timothy Laurence (nascido em 1955)
Peter Philips (n. 15 de novembro de 1977) casado com (17 de maio de 2008), Autumn Kelly (n. 3 de maio de 1978).
Savannah Phillips (n. 28 de dezembro de 2010).
Zara Philips (n. 15 de maio de 1981)
Sua Alteza Real o Príncipe Andrew, Duque de York (Andrew Albert Christian Edward, n. 19 de fevereiro de 1960) - casado com (23 de julho de 1986), e divorciado de (30 de maio de 1996) Sarah Margaret Ferguson (n. 1959).
Sua Alteza Real a Princesa Beatrice de York (n. 8 de agosto de 1988)
Sua Alteza Real a Princesa Eugenie de York (n. 23 de março de 1990)
Sua Alteza Real o Príncipe Edward, Conde de Wessex (Edward Anthony Richard Louis, n. 10 de março de 1964) - casado com (19 de junho de 1999) Sophie Rhys-Jones (n. 1965)
Lady Louise Windsor (n. 8 de novembro de 2003)
James Windsor, Visconde Severn (17 de dezembro de 2007)

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