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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Lua-de-mel de casal sueco segue "trilha de destruição" pelo mundo

A viagem de quatro meses de Stefan and Erika Svanstrom com sua bebê, Elinor, era para ter sido uma lua-de-mel descontraída e ensolarada, mas acabou marcada por desastres naturais. A "trilha de destruição" seguida pelo casal e o bebê começou pela Alemanha, quando logo de saída, foram obrigados a pernoitar por causa de uma tempestade de neve. De lá, foram para a Austrália, onde passaram por áreas afetadas por incêndios florestais, além de tempestades de monsões, lá e em Bali, na Indonésia. "Depois fomos a Cairns, na Austrália, e atravessamos o ciclone Yasi, o mais destrutivo a atingir a região em vários anos. Fomos obrigados a acampar no chão de um shopping center ao lado de outras 2.500 pessoas, e ainda faltou luz", contou Stefan Svanstrom. "Foi uma experiência diferente para a lua-de-mel." Ao pousar na Nova Zelândia, receberam a ligação da mãe de Erika perguntando se estavam bem. Foi ela quem os informou de que estavam a caminho da zona de desastre no país. Na próxima parada, o Japão, acabaram vivendo o terremoto em Tóquio. Para encerrar, foram para Brisbane, na Austrália, logo depois das enchentes que devastaram a região. Mas, entre um e outro desastre natural, a família sueca conseguiu encontrar tempo para mergulhos na Grande Barreira de Corais da Austrália e para passeios pela Nova Zelândia. Eles contam que em casa, na Suécia, amigos chegaram a brincar que não os queriam de volta, por medo do que poderiam atrair. Em março, os Svanstrom voltaram sãos e salvos a Estocolmo e dizem que o que mais os impressionou foi o terremoto no Japão, quando tiveram que sair do restaurante em que estavam e viram prédios balançando.

Isso é que é FALTA de SORTE!

Bombardeio da Segunda Guerra é Encontrado no Mar


A descoberta de um bombardeiro alemão da Segunda Guerra praticamente intacto na região costeira da cidade de Kent, na Grã-Bretanha, deixou especialistas surpresos.Imagens recém-divulgadas sugerem que o Dornier 17 ainda está intacto e há esperanças de que ele possa vir a ser resgatado e exibido posteriormente.O avião era chamado de ''lápis voador'', uma aeronave fina e elegante criada originalmente em 1934 para transportar passageiros, mas que no começo da Segunda Guerra Mundial foi convertida em um instrumento mortal.O Dornier 17 foi um dos destaques das frotas de bombardeio da Luftwaffe, a Força Aérea alemã, que começou seu ataque sobre as cidades e os aeroportos britânicos da Força Aérea Real britânica, no verão de 1940, no que ficou conhecido como a Batalha da Grã-Bretanha.Um total de 1.700 Dorniers foram construídos, mas o avião descoberto próximo a Kent é considerado o último dessa linha.


Segundo Ian Thirsk, responsável pelas coleções do Museu da Força Aérea Real, a descoberta do avião de 52 metros de comprimento e 18 metros de envergadura é uma das ''mais importantes na história da aeronáutica mundial''. Os destroços do avião afundaram mais de 16 metros no mar e a aeronave virou de cabeça para baixo nas chamadas areaias Goodwin, um célebre banco de areia próximo à costa de Kent, no qual várias embarcações já desapareceram.O Dornier 17 Z-2, número de série 1160, do esquadrão de número 7, Grupo 3, foi derrubado no dia 26 de agosto de 1940 e fez um pouso de emergência no mar.Dois membros da tripulação morreram durante a queda da aeronave. Outros dois, inclusive o piloto, sobreviveram e foram feitos prisioneiros de guerra.

No mês passado, uma equipe do porto de Londres se dirigiu para a área em que o avião teria caído munida de equipamentos ultra-modernos com tecnologia de sonar.O trabalho dos pesquisadores confirmou que o avião agora não estava mais coberto pela areia, devido à ação do tempo, ao longo de mais de setenta anos, e por inúmeras correntes marítimas.''A notícia realmente boa é que agora temos imagens bem claras'', afirmou John Dillon-Leetch, um dos hidrofotógrafos da equipe de pesquisadores.''Os destroços estão ali. Ele parece estar intacto e nós teremos mais informações nos próximos dias, ao analisarmos em mais profundidade as informações que temos'', acrescentou.

A BBC teve acesso exclusivo às imagens tridimensionais retratando a aeronave, que impressionam pela sua clareza.O mais importante é que elas mostram que o avião não sofreu danos graves em sua estrutura. O Dornier está intacto em boa parte, exceto por estragos registrados em sua cabine dianteira e em suas janelas.O plano de pesquisadores agora é restaurar a aeronave e colocá-la em exibição no Museu da Força Aérea Real, na cidade britânica de Hendon.O museu, financiado pelo Ministério da Defesa britânico, está pleiteando verbas de organizações de preservação de patrimônio para cobrir os custos.O trabalho se faz urgente, porque mergulhadores descobriram o local em que os destroços se encontram e caçadores de suvenires já começaram a retirar pedaços do avião. Ao fazê-lo, no entanto, eles arriscam serem processados, já que o avião é propriedade do Ministério da Defesa da Grã-Bretanha.